terça-feira, 18 de abril de 2017


SANTA MARIA DA ENCARNAÇÃO

Dia 18 de abril

História:
Santa Maria da Encarnação, cujo nome anterior era Acaria, nasceu em Paris, no dia 1º de Janeiro de 1565. Seu nome de batismo era Bárbara.
Casou-se aos 16 anos com um rico senhor, chamado Pedro Acário, e foi mãe de seis filhos. Passou por várias atribulações e aflição de espírito. Seu marido foi exilado, seus bens confiscados. Santa Maria da Encarnação tomou a defesa do marido, não se detendo até provar a inocência dele.
Educou os filhos no amor à verdade, no respeito e no serviço aos mais pobres e desvalidos. Ensinou-os a viver de maneira simples, sóbria, modesta e temente a Deus. Ensinou-lhes também o espírito de sacrifício e a força de vontade perante as dificuldades.
E o fez mais com seu exemplo do que com palavras: os infelizes, os aflitos, os doentes, os encarcerados encontraram nela amparo e proteção.
Assentou na França as Carmelitas e apoiou a obra das vocações. Morto seu esposo em 1613, ingressou ela na Ordem das Carmelitas, jurando obediência à própria filha, eleita abadessa do convento de Amiens.
Santa Maria da Encarnação terminou os seus dias num leito de dor no convento carmelita de Pontoise. E ao morrer no dia 7 de fevereiro de 1618,
recitou várias vezes os Salmos 21 e 101.
Era uma quinta feira santa Quinta-Feira do ano 1618.

Oração da Santa Maria da Encarnação:

Ouve, Senhor, a minha prece, que o meu grito chegue a ti! Não escondas tua face de mim no dia da minha angústia. Inclina teu ouvido para mim no dia em que te invoco, responde-me depressa! Pois meus dias se consomem em fumaça, meus ossos queimam como um braseiro pisado como relva, meu coração está secando, até mesmo de comer meu pão eu esqueço por causa da violência do meu grito os ossos já se me apegam à pele. Estou como o pelicano do deserto, como o mocho das ruínas fico desperto, gemendo, como ave solitária no telhado. Meus inimigos me ultrajam todo o dia, maldizem-me. Eu como cinza em vez de pão, com minha bebida misturo lágrimas, por causa da tua cólera e do teu furor, pois me elevaste e me lançaste ao chão meus dias são uma sombra que se expande, e eu vou secando, como a relva. Porém, tu, Senhor, permaneces para sempre, e tua lembrança passa de geração em geração.

Devoção: Ao amor a Deus, à verdade, e à vida contemplativa


Sem comentários:

Enviar um comentário